Arthur Schopenhauer

1.A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente.
2.A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais.
3.Quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece a existência.
4.O dinheiro é uma felicidade humana abstrata; por isso aquele que já não é capaz de apreciar a verdadeira felicidade humana, dedica-se completamente a ele.
5.Nas pessoas de capacidade limitada, a modéstia não passa de mera honestidade, mas em quem possui grande talento, é hipocrisia.
6.O amor é a compensação da morte.
7.A riqueza influencia-nos como a água do mar. Quanto mais bebemos, mais sede temos.
8.Quanto mais elevado é o espírito mais ele sofre.
9.As pessoas comuns pensam apenas como passar o tempo. Uma pessoa inteligente tenta usar o tempo.
10.Se na hora de uma necessidade os amigos são poucos? Ao contrário! Basta fazer uma amizade com alguém para que, logo que este se encontre numa dificuldade, pedir dinheiro emprestado.
11.Casar-se significa duplicar as suas obrigações e reduzir a metade dos seus direitos.
12.O dinheiro é a coisa mais importante do mundo. Representa: saúde, força, honra, generosidade e beleza, do mesmo modo que a falta dele representa: doença, fraqueza, desgraça, maldade e fealdade.
13.O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem.
14.Erguer um monumento a quem está vivo significa declarar que não se pode confiar nos seus pósteros.
15.A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.

Charles Chaplin

A coisa mais injusta da vida é a maneira como ela termina. Está tudo ao contrário. Acreditem que o verdadeiro ciclo da vida está de pernas para o ar. Devíamos primeiro viver num asilo, até nos expulsarem por sermos demasiado novos. Ganhávamos um relógio de ouro e íamos trabalhar. Depois estávamos 40 anos num ou vários empregos até ficarmos suficientemente novos para podermos aproveitar a reforma. Era uma curtição. Podia-se fumar à vontade, beber muito álcool, ter muitas namoradas ou esposas e fazer muitas festas. No fim deste período, preparamos a entrada na universidade. Depois entramos num colégio, também com várias namoradas, mas mais novinhas. Algum tempo depois ficávamos criança. Sem nenhuma responsabilidade, hem? Depois, passa-se à fase do bebezinho amoroso, de colo. Esta parte passa depressa e rapidamente se regressa ao útero materno. Os últimos nove meses de vida são passados a flutuar e a dar pontapés. Tudo termina com um grande e fantástico orgasmo! Não seria perfeito?”